quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

então tá, vamos falar sobre nós

por que nada é tão claro, quando a gente quer que seja claro? Quando tudo que a gente deseja é ir direto ao ponto, objetividade, pá-pum?! Por que as vezes existe esse joguinho ridículo de um querer se impor sobre o outro e mostrar superioridade com palavras de efeito? Por que quando um não quer, o outro briga sim? É fácil deixar pra lá e seguir engolindo sapos, e é mais fácil ainda desistir de tudo de uma vez por todas! É fácil fingir que tá tudo bem e não demonstrar arrependimento. Mas é difícil esquecer. Esquecer os momentos bons, esquecer tudo que vivemos, esquecer histórias, perrengues, dias de chuva, dias de sol, dias de riso e dias comuns que se tornaram os mais especiais por ter estado com você. Vale a pena? Vale a pena desistir? Vale a pena continuar? Vale a pena amar? Por que as vezes, por mais que eu ache que estou muito bem (obrigado), me surpreendo pensando em você? Me vejo lembrando seu nome. Ficar me policiando cansa. Mas aí eu me vejo envolto nessas ironias miseráveis, nesses risos desprezíveis, e nessa mania de me querer te querendo só pra ter um step. Complicando não? Você não acha? Tantas palavras e nenhuma conclusão...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

"E essa merda toda acorda e dorme comigo todos os dias..."

Eu sempre me apaixonei fácil demais, sabe, babies. Meu estado natural, aliás, é estar apaixonado. Quando não estou com ninguém no meu coração eu fico seco, oco, velho, chato, ocioso e entediante. Amar é minha gasolina. Aliás, amar não. Me apaixonar é minha gasolina. Eu já me apaixonei muitas vezes, por várias pessoas. E nunca, nunca fui feliz no amor. Se um dia serei? Não sei. E sinceramente não estou muito otimista quanto a isso, mas espero ser, porque sei que mereço. Tanto amor preso acaba em depressão, sabe.
E ultimamente eu tenho amado como nunca havia amado antes. Tentei evitar, ingenuamente. Mas hoje estou ciente que nada ia ficar de um jeito confortável, e um dia alguém aí disse que 'amar é sofrer' não é? Tenho amado, julgado, esperado, pensado como jamais achei que faria. Existem algumas coisas que eu nunca direi e coisas que eu me arrependo de ter dito.
O fato é que eu ainda tô num estado patético apaixonado. E essa merda toda fica cada dia mais difícil. E essa merda toda acorda e dorme comigo todos os dias. O que eu posso fazer?
É uma coisa forte. Preciso canalizar de alguma forma.
Lá se vão folhas do meu caderno e música raivosas, e até surpreendentemente negativas. Quando escrevo sobre esse amor que eu estou sentindo, não faço pra expressar doçura, choro ou lindos sentimentos. Faço pra expressar meu ódio por não ser amado. E me impor de maneira inofensiva. Sem censura. Sem julgamento. Uma coisa muito pura e sagrada pra mim. Sei que o ódio pode ser maravilhoso se não for usado para magoar as pessoas. E eu odeio estar apaixonado e não ser correspondido. Simples.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009


"Eu recomendo que todo mundo deixe alguém partir seu coração, e que você ande pelado na sua sala de visitas!" (Alanis Morissette - U Learn)

Na verdade eu não tô fazendo muitos esforços para as pessoas partirem meu coração, aliás, isso já tá fora do meu controle. Quem manda eu ser bobo?
E sobre andar pelado na sala de visitas? Hum, nunca fiz isso. De cueca vale?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

My own sympathetic character

Eu nunca fui extrovertido e sociável. Contrariamente, eu nunca achei que eu devesse dar mais valor a mim mesmo e ser mais emocionalmente independente. Sempre tive a sensação que devia algo ao mundo e a todas as pessoas, como se todo mundo tivesse mesmo uma missão na vida, e eu me reprimia por estar nesse mundo e não oferecer nada a ninguém. No meu ponto de vista, claro. Pra mim, eu nunca seria realizado se não estivesse servindo, me sentindo útil, ouvindo as pessoas e dando conselhos mais ou menos da forma que elas queriam ouvir os conselhos, dizendo o que supostamente eu achava que precisava dizer. Nunca me senti próprio e singular. Nunca me vi fora dos padrões sociais, mesmo quando eu me vestia apenas de preto e tentava ser o mais trevoso e antipático possível. Eu quebrei promessas feitas a mim mesmo, pra dar seguimento ao meu altruísmo estúpido e obssessivo. Sempre achei que devia rir das piadas. Que devia sofrer calado, ou falar abertamente dos meus sentimentos filosofando o que eu nem sequer podia compreender completamente ao invés de ser mais claro e objetivo possível.

Dois mil e nove.

Ano novo. Will novo? Não necessariamente, mas técnicamente sim. É imbecil e até infantil me render a essa história de ter que se reformatar no começo do ano, criar lista de coias a fazer e me obrigar a mudar positivamente pra melhorar a imagem que eu sempre tive. Mas dessa vez não vai ser bem assim. Não vou mudar radicalmente pra melhorar imagem alguma. Apenas vou ser eu mesmo, e me libertar do meu casco cinético e superficialmente implacável. Isso consequentemente pra quem tá de fora vai refletir uma mudança. Mas pra mim, eu serei apenas eu mesmo. Com as mesmas características, porém administradas do meu jeito, com meu senso e sabedoria.

  • Não vou mais bancar o Shakespeare falando de um amor tolo.
  • Não vou mais dizer sim, quando minha mente dizer não.
  • Não vou mais confessar meus medos por instinto de proteção e acabar me traindo.
  • Não vou mais ser quem eu quero que as pessoas enxerguem.

Eu não preciso mais agradar ninguém, se eu não estiver afim de agradar.
Em suma é isso mesmo.
Vou fazer as coisas que eu sinto que devo fazer.
Agir do modo que eu quero e acho que devo agir.
Pra que passar a imagem do Will legal e ombro-amigo se eu não achar que tenho que passar?

Resumindo, sou mais eu. E ponto.
Depois escrevo mais sobre isso, ainda não me encontrei completamente.

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Tio Mah (Blog mateusbonez) você é quem eu mais prezo de todos meus leitores!
Briigado pela fidelidade (L)

sábado, 3 de janeiro de 2009

“Mas, você já está bem?” – Willier Nery


Eu poderia ser sincero,
Eu poderia ser mais claro
Eu poderia ser seu ‘caráter simpático’

Nós amamos as mesmas coisas
Quem você acha que afetou?
E quando diz em sair pra beber...

Eu poderia ser seu anjo
Eu poderia sentir mais coisas
Eu poderia ser seu gêmeo inimigo...

Da onde você veio?
Com quem você parece?
Sua mãe já sabe seus segredos?

E eu to aqui tentando entender
Tudo está fora de lugar
Seus conselhos, vai saber
Somos então, só mesmo um?

E como você me entende...
Ah, como você me entende,
Só você me entende,
E você sabe que me entende?

Eu poderia ser sincero,
Eu poderia ser mais claro
Eu poderia ser seu ‘caráter simpático’

E quem pode evitar?